Bom dia a
todos! Tenho contado algumas das coisas que vejo por aqui, mas hoje resolvi
falar sobre o cotidiano. Quando falamos em outro continente, especialmente
sobre a África, tudo parece muito distante e diferente do que conhecemos. De
fato, temos algumas situações muito diferentes da realidade brasileira, mas, na
maioria dos aspectos, é muito parecido.
Hoje saí
mais cedo para ir ao trabalho e pude ver a 24 de julho acordando para o lindo
dia de sol que se anuncia. O amanhecer aqui é belo como em todos os lugares.
Como estamos no inverno, o sol só aparece após às 6h da manhã. Quando saí de
casa, um vento frio me deu o primeiro bom dia, seguido do lindo céu azul e do
sol em seu resplendor.
É curioso,
mas aqui andamos com óculos escuros e roupas de frio. Bem, vamos aos fatos. Ao
caminhar pela rua vejo as senhoras, enroladas em suas capulanas, a
protegerem-se do frio. Em outro sítio, vejo as vendedoras de frutas a arrumar
suas barracas para o início do dia de trabalho.
Pelas ruas caminham as empregadas domésticas indo ao seu local de trabalho. É fácil
identificá-las, pois usam uniforme. Daquele tipo que vemos nas novelas. Andam
pelas ruas sem nenhum problema.
Também é comum vermos pelas ruas as mães com seus filhos
presos às costas. Para isto usam a capulana, que é um tecido colorido com diversas
utilidades: vestimenta, porta bebê, proteção para sentar no chão, xale, etc. A
capulana é praticamente um símbolo nacional!
Muitos
carros pela rua, a cidade vai acordando aos poucos. Ao chegar próximo das paragens
(terminais) de autocarros (ônibus) e chapas (transporte alternativo), vejo
pessoas a descer com pressa de seus transportes. O que choca aos visitantes é ver
que muitos dos chapas são realizados por carros abertos, tipo cabine simples, e
as pessoas vão sentadas no estrado do carro e a maioria viaja em pé, espremida
em carros sem conservação. Surreal ao nosso olhar, mas é esta a realidade de
boa parte dos habitantes desta cidade.
Neste
caminhar, de início da manhã, ainda posso usar as calçadas, Conforme as horas
vão passando as viaturas (carros) vão invadindo as calçadas, como se fossem
pedestres. Por aqui é complicado caminhar nas calçadas: temos que disputar
lugar com os carros e buracos. Com o tempo a gente se acostuma com a rotina de
caminhar desviando dos obstáculos.
E assim vou
chegando ao trabalho, numa pequena caminhada de 15 a 20 minutos tenho o prazer
de observar a cidade com seus habitantes e sua rotina. Agora, subirei quatro
andares (de escada) para iniciar mais uma jornada. Aos meus leitores,
despeço-me a moda moçambicana: fiquem bem!
Que legal conhecer outro país, outra cultura por seu intermédio.
ResponderExcluirTenho certeza de que está aproveitando o máximo de sua estadia.
A cidade me pareceu um pouco conhecida. Ou parecida, talvez...
Não fica muito distante da realidade de Natal quando falamos em buracos nas ruas e carros nas calçadas. :D
Continue nos contando tudo. Pelo menos eu estou adorando.
Beijossssss......
Oi Lili, fic feliz em alcançar meus objetivos literários. Sobre a cidade de Maputo, infelizmente, lembra muito a capital potiguar na atual INDIgestão. A diferença é que aqui há mais carros nas calçadas, invadem a calçada inteira. bjs
ExcluirFalta falar dos vendedores ambulantes que perseguem pessoas com pouca melanina assim como eu.Bjs Parabéns.
ResponderExcluirOi Mari, ainda falarei sobre os ambulantes. pode deixar! bjs
ExcluirLegal, Daisy! Tem cenas dos próximos capítulos também?
ResponderExcluirOi Afonso! Farei so próximos capítulos. Ainda tenho muita coisa para contar. bjs
Excluir